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Mostrando postagens de agosto, 2010

Referências para Desenhos

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Encontrar fotos de referências para desenhos é uma árdua e demorada tarefa. Se você for um desenhista ou artista e tiver uma idéia na cabeça, para a produção de uma determinada cena terá que ir atrás de fotos que se enquadrem na idéia inicial. Somente artistas excepcionais não precisam dessas imagens, mas nós, simples mortais e aprendizes precisamos sim. Para isto vou dar uma pequena dica: FAÇA UM ARQUIVO DE REFERÊNCIA . Mas o que é um arquivo de referência? Nada mais é do que um arquivo catalogado de fotos (digitais ou não) que seja de fácil acesso.  Eu comecei a criar um arquivo digital e um com fotos recortadas de revistas já faz uns 10 anos, e continuo a anexar mais material vez ou outra.O problema do arquivo é começar, pois a classificação é bem chata mas bem funcional. No caso do meu arquivo físico, eu comprei várias pastas de plástico (aquelas tipo fichário) e classifiquei cada umas com um tema distinto, a ser: 1 - Ossos e músculos humanos (de anatomia mesmo, somente o que a

Grandes Ilustradores

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Todo mundo já deve ter visto em revistas e livros antigos umas ilustrações feitos em bico de pena, guache e até mesmo em óleo, mas o que poucos sabem é quais foram os artista que a fizeram. Charles Dana Gibson Um dos artistas da época que ilustravam estes materiais foi Charles Dana Gibson (14 de setembro de 1867 - 23 de dezembro de 1944).   Charles Dana Gibson foi um artista plástico e considerado o melhor artista de “ pin-up ” na história da ilustração americana. Pintou mais de 500 quadros a óleo de garotas no estilo pin-up , mas o que mais me agrada na carreira deste artista são as ilustrações feitas em bico de pena.  Confiram algumas delas:  NC Wyeth Outro grande ilustrador americno foi Newell Convers Wyeth (22 de outubro, 1882 - 19 de outubro de 1945). Mais conhecido como NC Wyeth. Ele era o pupilo do artista Howard Pyle e se tornou um dos maiores ilustradores da América. Durante sua vida, Wyeth criou mais de 3.000 pinturas e ilustrou 112 livros. Às vezes, visto como

As Ilustrações Dramáticas de Gustave Doré

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F oi há alguns anos atrás quando eu estava lendo “ A Divina Comédia” de Dante que me veia a idéia de desenhar algumas cenas do livro e para isso resolvi buscar ilustrações como referência e acabei por achar as ilustrações de Gustave Doré. Desisti da idéia ao ver a magnitude destas ilustrações, pois além de serem geniais e altamente realistas criam uma dramatização que nenhum outro artista conseguiria superar ou imaginar a cena da obra de outra maneira. Gustave Doré então entrou pra minha lista de artistas prediletos e, portanto resolvi fazer um breve estudo sobre a vida e a obra deste que foi o maior ilustrador da época. Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, escultor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Ganhou fama com as ilustrações do livro A Divina Comédia de Dante publicado em 1968 com recursos próprios. Também ilustrou obras como Gargantua de Rabelais, C

Alfredo Alcala

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Alfredo P. Alcala (23 de agosto de 1925 - 08 de abril de 2000) E ssencialmente autodidata, Alcala iniciou sua carreira ainda muito jovem como ilustrador durante os dias da ocupação japonesa nas Filipinas na 2ª Grande Guerra. Trabalhando na ferrovia subterrânea, ele pedalava pela ocupada Manila sempre de olhos nos abrigos nipônicos. Depois, ele transcrevia estas valiosas informações em um mapa detalhado para ser dado ao líder da guerrilha local. Para aquele jovem de espírito aventureiro tal missão era uma diversão, mas o fato é que se Alcala tivesse sido capturado, o mundo teria sido privado de um grande artista. Incansável, Alfredo estudou todas as revistas americanas ilustradas a que teve acesso. O salário que ganhava como engraxate (seu primeiro emprego) era absorvido em paixões como Tarzan, Capitão Marvel, Tio Sam e outros personagens americanos. Um certo dia, na casa de um amigo, ele descobriu o mundo magnífico de J.C. Leyendecker, Dean Cornell, N.C. Wyeth, Frank Brangwyn e

O Mestre John Buscema

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F oi no tempo de infância que eu comecei a desenhar, mas por brincadeira. Desenhava na maioria caveiras e idiotices da época de escola. Sempre que me perguntavam se eu gostava de histórias em quadrinhos a minha resposta era sempre a mesma negação, pois achava tudo tão infantil mesmo sendo criança. Então que um amigo trouxe-me a história que mudou o rumo da minha vida “A Espada Selvagem de Conan” nº12, desenhada por John Buscema, com arte final de Alfredo Alcala e argumento de Roy Thomas. Foi o alvoroço artístico inicial na minha concepção de grandeza artistas. Meu entusiasmo foi tanto que eu sequer li a história, apenas fitava cada traço de cada quadro, página a página. Durante a minha infância cheguei a ter todas as HQs do Conan e minha reação não foi diferente a cada nova aquisição. É lógico que li todas as histórias depois, e são não menos interessantes do que os desenhos. Elas fizeram do meu hobby a maior contribuição para o meu aprendizado enquanto desenhista. Portanto que